![]() |
Foto/divulgação: Portal MEC |
Aprofundar conhecimentos em áreas
de maior aptidão e interesse. Essa é a principal proposta do Novo Ensino Médio.
Com carga horária 25% maior do que o antigo modelo, o formato, estimulado pelo
Ministério da Educação (MEC), faz com que o estudante seja o protagonista na
sua formação acadêmica.
As escolas públicas e privadas
terão até 2022 para ampliar a carga horária das aulas de 800 para 1.000 horas
anuais. O antigo ensino médio somava 2.400 horas nos três anos, isto é, 800
horas por ano. Agora, serão três mil horas de aulas no período ao longo dos
três anos.
O MEC alterou a carga horária
para reduzir a evasão escolar e melhorar a qualidade da educação que chega aos
alunos. A medida é parte do Compromisso Nacional pela Educação Básica que
pretende tornar Brasil referência em educação básica na América Latina até
2030.
Implementação
Do total de três
mil horas de aulas, 1.200 horas devem ser destinadas à oferta dos chamados
“itinerários formativos”: uma formação à parte da obrigatória em que o
estudante pode escolher a área de conhecimento ou formação técnica para
aprofundar os estudos a partir de suas preferências e intenções de carreira.
As escolas devem oferecer aos
alunos pelo menos um “itinerário formativo”. As opções deverão ser organizadas
por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares com foco em:
Linguagens e suas tecnologias;
Matemática e suas tecnologias;
Ciências da natureza e suas
tecnologias;
Ciências humanas e sociais
aplicadas;
Formação técnica e profissional.
As 1.800 horas restantes, explica
a coordenadora-geral de Ensino Médio substituta do MEC, Adriana Andrés, serão
destinadas para a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Parte das
secretarias Estaduais de Educação já iniciaram a elaboração do Plano de
Implementação do Novo Ensino Médio e o MEC dará suporte técnico por meio do
Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio que conta, neste momento, com a adesão
de 23 unidades da Federação”.
A implementação será realizada de
forma progressiva para ampliar o número de escolas a cada ano. “Isso vai depender das condições concretas de
cada secretaria”, ressalta a coordenadora.
Em andamento
Com a ajuda do
Programa de Apoio à Implementação da BNCC (ProBNCC), os currículos dos estados
estão sendo revisados ou reelaborados. Em 2020, algumas escolas já iniciarão a
revisão de seus projetos pedagógicos para em 2021 dar início à implantação da
BNCC.
“Já temos aproximadamente 3.500
escolas que iniciarão o processo de flexibilização curricular a partir de 2020.
A partir de 2021, as redes de ensino, com base no plano de implementação, irão
implantar, progressivamente, o novo currículo em todas as escolas de ensino
médio”, destaca Adriana.
Portal MEC
Nenhum comentário:
Postar um comentário